q <

PROGRAMA DE LÓGICA

3 Março, 2015Posted by wanda

 

 

A lógica, ciência do raciocínio dedutivo, estuda a relação de conseqüência dedutiva,
tratando entre outras coisas das inferências válidas; ou seja, das inferências cujas conclusões
têm que ser verdadeiras quando as premissas o são.

A lógica pode, portanto, ser considerada como “o estudo da razão” ou “o estudo do raciocínio”.
O objetivo da lógica consiste, então, na menção e estudo dos princípios lógicos usados
no raciocínio dedutivo. Sob essa concepção, temos a lógica dedutiva.
Podemos, entretanto, considerar uma outra lógica, a lógica indutiva, que se ocupa não das inferências válidas, mas das inferências verossímeis

ÁULAS primeiro SEMESTRE 2015

3 Março, 2015Posted by wanda

 

 

Capítulo 1 Introdução

1.1 O que é lógica?
1.2 Raciocínio e inferência
1.3 Argumentos . . . . . .
1.4 Sentenças, proposições, enunciados

Capítulo 2 Lógica e argumentos
2.1 Validade e forma .
2.2 Validade e correção.
2.3 Dedução e indução .
2.4 A lógica e o processo de inferência
2.5 Um pouco de história

Capítulo 3 Preliminares

3.1 Linguagens .
3.2 Linguagens artificiais
3.3 Uso e menção .
3.3.1 Nomes de expressões
3.3.2 Uma simplificação .
3.4 Linguagem objecto e metalinguagem
3.5 O uso de variáveis .

Capítulo 4 Conjuntos

4.1 Caracterização de conjuntos
4.2 Conjuntos especiais .
4.3 Relações entre conjuntos .
4.4 Operações sobre conjuntos
4.5 Propriedades e relações
4.6 Funções .
4.7 Conjuntos infinitos

Capítulo 5 Introdução ao CQC

5.1 Lógicas .
5.2 Introduzindo o CQC .
5.3 Algumas características da-lógica clássica

Capitulo 6 A Sintaxe do Cálculo de Predicados (I)

6.1 Símbolos individuais .
6.2 Constantes de predicado e fórmulas atómicas .
6.3 Operadores e fórmulas moleculares .
6.4 Sinais de pontuação .
6.5 Quantificadores e fórmulas gerais

Capítulo 7 A Sintaxe do Cálculo de Predicados (ll)

7.1 Linguagens de primeira ordem

7.2 Proposições categóricas

7.3 Quantificação múltipla

Capítulo 8 Interpretações

8.1 Significado e verdade

8.2 Idéias básicas

Capítulo 9 Valorações

9.1 Lógica proposicional

9.2- Funções de verdade

9.2.1 Negação .

9.2.2 Conjunção

9.2.3 Disjunção

LiÇÃo do dia 22 de Maio

Os homens não tardam a adaptar-se às descobertas da ciência e aos feitos da técnica, a ciência apenas realizou e afirmou aquilo que os homens haviam antecipado em sonhos. A Terra é a própria quintessência da condição humana e, ao que sabemos, sua natureza pode ser singular no universo, a única capaz de oferecer aos seres humanos um habitat no qual eles podem mover-se e respirar sem esforço.

As «verdades» da moderna visão científica do mundo, embora possam ser demonstradas em fórmulas matemáticas e comprovadas pela tecnologia, já não se prestam à expressão normal da fala e do raciocínio. Atualmente  as ciências são forçadas a adotar uma «linguagem» de símbolos matemáticos que, embora originalmente destinada a abreviar afirmações enunciadas, contém agora afirmações que de modo algum podem ser reconvertidas em palavras.

A era moderna trouxe consigo a glorificação teórica do trabalho, e resultou na transformação efetiva de toda a sociedade em uma sociedade operária.

A confusão ou a repetição complacente de «verdades» que se tornaram triviais e vazias — parece ser uma das principais características do nosso tempo.

Há três atividades humanas fundamentais: labor, trabalho e ação. Trata-se de atividades fundamentais porque a cada uma delas corresponde uma das condições básicas mediante as quais a vida foi dada ao homem na Terra.

  • O labor é a atividade que corresponde ao processo biológico do corpo humano, cujos crescimento espontâneo, metabolismo e eventual declínio têm a ver com as necessidades vitais produzidas e introduzidas pelo labor no processo da vida. A condição humana do labor é a própria vida.
  • O trabalho é a atividade correspondente ao artificialismo da existência humana, existência esta não necessariamente contida no eterno ciclo vital da espécie, e cuja mortalidade não é compensada por este último. O trabalho produz um mundo «artificial» de coisas, nitidamente diferente de qualquer ambiente natural. Dentro de suas fronteiras habita cada vida individual, embora esse mundo se destine a sobreviver e a transcender todas as vidas individuais. A condição humana do trabalho é a mundanidade.

Todos os aspectos da condição humana têm alguma relação com a política; mas esta pluralidade é especificamente a condição de toda vida política. Assim, «viver» e «estar entre os homens» (inter homines esse), ou «morrer» e «deixar de estar entre os homens» (inter homines esse desinere). A separação da morte real é que não é final porque nenhuma criatura viva pode suportá-la durante muito tempo.

A condição humana compreende algo mais que as condições nas quais a vida foi dada ao homem. Os homens são seres condicionados: tudo aquilo com o qual eles entram em contato torna-se imediatamente uma condição de sua existência. as condições da existência humana — a própria vida, a natalidade e a mortalidade, a mundanidade, a pluralidade e o planeta Terra — jamais podem «explicar» o que somos  embora vivamos agora, e talvez

tenhamos que viver sempre, sob condições terrenas, não somos meras criaturas terrenas.

Aristóteles distinguia três modos de vida

  • a vida voltada para os prazeres do corpo, na qual o belo é consumido tal como è dado;
  • a vida dedicada aos assuntos da polis,  na qual a excelência produz belos feitos;
  • e a vida do filósofo, dedicada à investigação e à contemplação das coisas eternas

A vida na polis  é não apenas dirigida pelo superior discernimento do filósofo, mas não tem outra finalidade senão

tornar possível o modo de vida filosófico.

O pensamento è secundário no discurso; mas o discurso e a ação eram tidos com coevos e coiguais, da mesma categoria e da mesma espécie; e isto originalmente significava não apenas que quase todas as ações políticas,

na medida em que permanecem fora da esfera da violência, são realmente realizadas por meio de palavras, porém, mais fundamentalmente, que o ato de encontrar as palavras adequadas no momento certo, independentemente da informação ou comunicação que transmitem, constitui uma ação. Somente a pura violência é muda, e por este motivo a violência, por si só, jamais pode ter grandeza.

 

LiÇÃo do dia 26 de Junho

A essência da Filosofia vem da Metafísica, que depende da  Lógica. A Metafísica é a ciência da realidade. A realidade é aquilo que existe independentemente do que pensamos a seu respeito, pois “vivemos num mundo de forças que atuam sobre nós, sendo essas forças, e não as transformações lógicas do nosso próprio pensamento, que determinam em que devemos por fim acreditar”.

O real é aquilo que não é o que pensamos, mas o que permanece independente do nosso pensamento

A Metafísica se fundamenta na conduta humana diante do mundo, nos “tipos de fenômenos com os quais a experiência do homem está tão saturada que ele, usualmente, não lhes dá atenção particular”

A Metafísica consiste no resultado da aceitação absoluta dos princípios lógicos, não só como logicamente válidos, mas como verdades do ser.

Mas ao se afirmar que a Metafísica trata das coisas como elas são, deve-se ter em mente que tais afirmações tenham passado antes pela Lógica para a constatar que sejam verdadeiras

O factos são confrontados com as teorias, porque é objeto da Lógica conectar os fenômenos especiais que ela descobre com as experiências gerais derivadas de outras fontes

As Ciências Especiais apelam para a Lógica, seja nas questões gerais e abstratas que requerem as concepções da Metafísica. Aqueles que negligenciam a filosofia também fazem uso de teorias metafísicas tanto quanto os outros, só que “rudes, falsas e mundanas”.

Como é que se inter-relacionam a Estética, Ética e a Lógica? Como é que a condição do bem ético condiciona por sua vez o bem lógico e como é que o bem estético condiciona o bem ético?

A Lógica considera “aquelas coisas cujo fim é o de representar alguma coisa”. A Lógica é a ciência dos signos

O âmago da Lógica reside na classificação e na crítica dos argumentos, que são três: abdução (hipótese), dedução (necessidade), indução (probabilidade). Nenhum argumento pode existir sem que “se estabeleça uma referência entre ele e alguma classe especial de argumento”

O raciocínio é construído para um particular e generalizado para todos. O pensamento não se fixa na particularidade de um elemento, mas nas propriedades gerais que valem para todos.

Assim, a “Lógica é simultanea ao raciocínio” é raciocínio, na medida em que depende do raciocínio necessário, e leva à percepção da generalidade e da continuidade

A lógica é ciência positiva - ainda que indague não só o que é, mas o que deveria ser - pois afirmando a verdade positiva e categórica é capaz de mostrar que o que se considera bom, realmente o é; e é a razão certa, o esforço certo para categórizar os factos positivos

A Lógica é dependente da Ética, que por sua vez é dependente da Estética. Esta dependência fica clara quando se entende que a Estética na concepção peirceana é aquela ciência preocupada com o que deveria ser o fim supremo da vida humana: “o estado de coisas que é admirável por si só, sem relação com qualquer razão ulterior”.

É a Ética que define o fim e, portanto, é impossível ser racionalmente lógico a não ser em bases éticas.

A Lógica se ocupa do raciocínio como uma forma de actividade deliberada ou de conduta ética, e tem com objetivo especificar e discriminar boas e más formas de raciocínio. “Raciocínio é necessariamente um ato voluntário sobre o qual podemos exercer controle.”

A Lógica não só estabelece regras que deveriam ser, mas também é a análise das condições de obtenção de algo que tem o propósito como um ingrediente essencial. A Lógica é “o estudo dos meios de atingir a meta do pensamento e é a ética que define esta meta”.

A Lógica apela para a Ética para fixar as suas regras. Ao fim de bem raciocinar “é absolutamente necessário possuir não apenas virtudes como as da honestidade intelectual, da sinceridade e um real amor pela verdade, o estudo da ética permite uma ajuda do todo indispensável para a compreensão da lógica”.

O pensamento é uma operação lógica, uma relação que se opera por mediação, desenvolvimento ou processo. O Pensamento é uma forma de ação e de raciocínio é um tipo de ação deliberada; chamar um argumento de ilógico, ou uma proposição de falsa é um tipo específico de julgamento moral.

O fim último não pode depender dos caminhos particulares que acidentalmente nós percorremos. O fim último não depende de contingências. Esse fim último, capaz de ser perseguido durante a vida e o nosso agir, deve ser imutável, doutra forma não seria um fim último.

“um objetivo que não puder ser perseguido e adotado de forma consistente é um mau objetivo e não pode ser chamado propriamente, de forma alguma, de fim último.”.

O hábito só se constitui exercendo o autocontrole, preparando uma ação futura. “o pensamento é uma espécie de conduta submetida ao  autocontrole”.

O autocontrole consiste

  • em comparar as ações passadas como padrões para as futuras:
  • segundo na deliberação racional que concerne a maneira como a pessoa vai agir,
  • e terceiro na formação de uma resolução, uma forte determinação ou na modificação de um hábito

O homem se esforça por moldar os seus ideais, confrontando-os com os outros que o mundo oferece, pois inconstância é odiosa para ele. Ele imagina quais conseqüências acarretariam seus ideais, e se pergunta que qualidades estéticas estas consequências teriam.

O caminho da Lógica vai do vago ao definido. A ordem aparece como uma tendência do universo a adquirir hábitos. O que é uma lei da natureza? É um hábito adquirido. Se o universo adquire hábito ele deve ter um substrato mental. Aquisição de um hábito é a característica mais fundamental da mente

 

 

 

 

 

 

 

AVALIAÇÕes

Março, 2015Posted by wa

 

 

 

 

Andromeda home